Espaço Internacional recorda
50.º aniversário da Revolução Cubana

<font color=0094E0>Lutar e resistir contra o imperialismo</font>

O Espaço Internacional da Festa do Avante! vai dar destaque, este ano, à «Perigosa e explosiva situação no Médio Oriente» e ao «50.º aniversário da Revolução Socialista Cubana». Ali, o visitante poderá acompanhar como os trabalhadores e os povos, com os partidos comunistas e progressistas, dão resposta à ofensiva do imperialismo e desbravam os caminhos da alternativa socialista. Em entrevista ao órgão central do PCP, Ângelo Alves falou das guerras que abalam o mundo e do aumento da luta progressista e revolucionária dos povos.
Situado junto à entrada da Quinta da Princesa, o Espaço Internacional é o local onde a solidariedade, a cooperação e a amizade são quem mais ordena. Aqui, o visitante poderá encontrar vários stands, bares e restaurantes, onde os partidos comunistas e progressistas mostram a sua cultura, a gastronomia e o artesanato dos seus países, a sua luta, actividade e os seus sonhos.
«Apesar das línguas que por ali se vão falar, há sempre uma maneira de as pessoas se entenderem, até porque a língua oficial do Espaço é o internacionalismo, e o passaporte necessário para entrar naquele mundo é a EP», afirmou Ângelo Alves, da Comissão Política e da Secção Internacional do PCP.
Este ano, segundo revelou ao Avante!, o grande destaque vai para o «50.º aniversário da Revolução Socialista Cubana» e para a «Perigosa e explosiva situação no Médio Oriente». Duas exposições abordarão os temas, uma intitulada «Iraque – Cinco anos de guerra, ocupação e resistência» e outra sobre «Cuba – 50 anos da Revolução Socialista», esta erigida sobre uma grande estrela vermelha.
«Todo o espaço desenvolve-se à volta desta estrela e dali emanam ramos de construção a todo o espaço, uma referência, simbólica, aos 160 anos do Manifesto do Partido Comunista. Os ramos representam os diferentes continentes do mundo que servem para assinalar as lutas que se têm travado nos diferentes continentes», explicou Ângelo Alves, lembrando e referindo, por outro lado, «as grandes bandeiras de solidariedade do PCP» com, entre outros, Timor, Cuba, Palestina e Saara Ocidental. «Vamos misturar referências a lutas concretas com grandes princípios, focando os 160 anos do Manifesto», revelou.
Os temas centrais dão mote ao debate político que tem encontro marcado com os visitantes da Festa. No debate sobre o Médio Oriente, que acontece sábado, «vamos juntar palestinianos, libaneses, iranianos e portugueses, para falar, não de um tema específico mas de toda a situação na região», explicou o dirigente comunista.
No mesmo dia falar-se-á de Cuba. Esta grande iniciativa contará com a presença dos camaradas que integram a delegação do Partido Comunista Cubano. «Mais do que um debate, será um grande acto comemorativo, político, dos 50 anos da Revolução Cubana», sublinhou Ângelo Alves.
No domingo será abordada «A crise económica e financeira internacional e o papel dos países em desenvolvimento», um debate que contará, para além de economistas do PCP, com a presença de dirigentes do Brasil, Rússia, Índia e China.
Outro dos destaques prende-se com o já conceituado Palco da Solidariedade. Mais uma vez, artistas com os mais diversos percursos, estilos e nacionalidades, unem-se num programa em que a diversidade cultural e a solidariedade são um fio condutor. O visitante poderá assistir, entre muitos outros, a espectáculos de danças sevilhanas, a um concerto de música instrumental, a uma noite cubana, a danças típicas de Cabo Verde e ao rock dos anos 60. A Car­va­lhesa, tocada ao vivo, também não vai faltar.
«Vamos ter um conjunto de artistas que, de forma completamente solidária, vão tocar a este palco. Será uma mistura de culturas, estilos musicais e afirmação de valores», acentuou.
A gastronomia é outro dos «pratos» fortes deste espaço. Ali poderá encontrar desde os mais completos pratos tradicionais de proveniências exóticas até aos snaks e petiscos bem ao estilo latino, passando por uma enorme oferta de bebidas e doçarias típicas. A cultura também marca presença na «Cidade do Mundo» da Festa. O artesanato e a arte plástica dos mais variados países é uma das atracções do Espaço Internacional.
O que o visitante não vai conseguir encontrar, e isso é mais que certo, como ironizou Ângelo Alves, são «stands feios e espaços “cinzentões”». «Vai ser um espaço muito vivo, alegre, onde não existirão apelos à guerra, à violência, ao racismo, à xenofobia e à exploração dos povos», garantiu.

Os es­paços do Es­paço In­ter­na­ci­onal

No espaço internacional pode-se visitar os stands dos seguintes partidos: PC Alemão; A Esquerda (Alemanha); MPLA (Angola); PC da Bolívia; PC do Brasil; PT (Brasil); PAICV (Cabo Verde); PC do Chile; PC da China; PC Colombiano; Partido do Trabalho (RPD da Coreia); PC de Cuba; Partido dos Comunistas da Catalunha (Espanha); Bloco Nacionalista Galego (Espanha); PC de Espanha; PC da Grã Bretanha; PC da Grécia; Partido do Povo do Irão; Frelimo (Moçambique); Organização de Libertação da Palestina; PC Peruano; Frente POLISARIO (Saara Ocidental); FRETILIN (Timor Leste); PC da Turquia; PC do Uruguai; Venezuela. Pode-se ainda visitar o Espaço da Paz, o Bar da Solidariedade, o Espaço da Associação Iuri Gagarine e ainda o Espaço da Associação de Amizade Portugal-Cuba.

De­bates no Palco da So­li­da­ri­e­dade
Lugar à troca de ideias

Sá­bado
15h00
: «Médio Oriente – Resistência e luta contra o imperialismo»
18h30: «Cuba – 50 anos de Revolução Socialista»

Do­mingo

14h30
: «A crise económica e financeira internacional e o papel dos países em desenvolvimento»


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